A grande maioria das jogadoras da Espanha entrou em acordo com a Federação e encerrou o boicote à Seleção, anunciado na última sexta-feira.
Entenda o caso
Após a renúncia de Luis Rubiales, ex-presidente Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) – que forçou um beijo em Jenni Hermoso – e do (ex) técnico da equipe, Jorge Vilda, 21 das 23 jogadores campeãs do mundo pela Espanha não se deram satisfeitas com as demissões e pediram mais mudanças da Federação.
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O que as jogadoras da Espanha desejavam?
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Reestruturação do gabinete da presidência e da secretaria
Demissão do presidente da RFEE
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Reestruturação da direção da integridade
Fim do boicote (ou quase isso)
Pois bem, nesta quarta-feira, a grande maioria das jogadores anunciou o retorno à Seleção Espanhola Feminina e estão confirmadas para o jogo válido pela Uefa Nations League contra a Suécia, nesta sexta-feira (22. Mapi León e Patri Guijarro foram as exceções e não irão representar mais o seu País (pelo menos por hora).
As explicações que garantiram o acordo com as campeãs do mundo
O presidente do Conselho Superior Desportivo da Espanha, Victor Francos: “Será criada uma comissão conjunta entre a RFEF, o CSD e os atores para acompanhar os acordos, que serão assinados amanhã (quinta-feira). As jogadoras manifestaram preocupação com a necessidade de mudanças profundas na RFEF, que se comprometeu a fazer essas mudanças imediatamente”.
A presidente da FUTPRO, Amanda Gutierrez: “As atletas veem isso como uma reaproximação de posições. É o início de um longo caminho que temos pela frente. Mais uma vez, mostraram-se coerentes e a grande maioria decidiu ficar por causa deste acordo”, concluiu.