#RespeitaAsMina: O protesto do Corinthians feminino contra Cuca

#RespeitaAsMina: O protesto do Corinthians feminino contra Cuca Imagem: Isabela Azine/AGIF

#RespeitaAsMina. Foi assim que as jogadoras e a comissão técnica do Corinthians feminino se manifestaram contra a contratação de Cuca, o novo técnico do time masculino do Timão. Após uma onda de protestos, o treinador pediu demissão do clube paulista.

Entenda o caso Cuca

Em 1987, o até então jogador do Grêmio foi detido com mais três outros atletas (Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi), durante excursão do time gaúcho na Suíça. Eles foram acusados de estupro por uma menina de 13 anos de idade. Após um mês, os jogadores foram liberados pela polícia e voltaram ao Brasil. Porém, dois anos depois, eles foram condenados a 15 meses de prisão devido ao atentado ao pudor com uso de violência. Os atletas nunca cumpriram a pena e o caso veio à tona na semana passada após o anúncio da contratação de Cuca pelo Corinthians, com forte rejeição da Fiel Torcida.

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As Brabas não se calaram

Muitas pessoas (principalmente mulheres) estão criticando a escolha da diretoria pela contratação de Cuca e no fim de semana, durante a derrota do Corinthians masculino por 3 x 1 para o Goiás, na estreia no treinador, a #ForaCuca foi uma das mais comentadas no Twitter. As Brabas não se calaram e postaram, no minuto 87 do jogo (ano da violência sexual), juntamente com a comissão técnica, o post abaixo:

O que Cuca diz sobre o caso?

“Não fui julgado e culpado. Fui julgado à revelia, não estava mais no Grêmio quando houve esse julgamento com os outros rapazes. É uma coisa que eu tenho uma lembrança muito vaga, até porque não houve nada. Não houve estupro como falam, como dizem as coisas. Houve uma condenação por ter uma menor adentrado o quarto. Simplesmente isso. Não houve abuso sexual, (não houve) tentativa de abuso ou coisa assim”, afirmou Cuca ao UOL.

O que o presidente do Corinthians falou sobre o caso?

“Não sei se dá para entender como protesto, mas dá para entender que isso reforça o que é o Corinthians, o respeito às minas”, afirmou Duílio Monteiro Alves.

Papo reto

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